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domingo, 12 de setembro de 2010

A ALMA DO POETA























          A alma do poeta nem sempre é pluma.

          Às vezes é bruta, pedra pura, dura... crua.

          E ela chama, exclama, declama as dores da vida.

          E sangra sem dó a pele dos sensíveis, a alma dos desenganados.

          Mas o poeta mente.

          Não é o mundo que sofre, é ele.

          Todos os poemas da sua alma dura são para ele mesmo.

          As penas são todas dele.

          O poeta é egoísta.

          Ele não atira suas cruezas líricas para a vida, ele dorme sobre elas.

          Ele as come no café da manhã.

          E as vomita como feridas vivas sobre a folha branca na escrivaninha.

          E sofre!

          Como um bom filho da ...





                                                                                      TõeRoberto

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