quarta-feira, 7 de julho de 2010
SOBRE ONTEM À NOITE! II
Queria saborear o vento, a brisa suave da noite e
respiro apenas o furacão do meu peito.
Sinto apenas o frio abismo das minhas vísceras,
um vazio de medo, de nada!
Não me pergunte porque estou estou mórbido.
Não me pergunte porque a morbidez me cobre
os olhos e eu me enxergo disforme
Louco demais para me ocultar da morte, puro
demais pra me entregar à vida
Sobre ontem à noite nada ficou sem perguntas
nada obteve respostas
Apenas naveguei sem rumo e não achei caminhos
para tantas procuras
As encruzilhadas são tantas e meu delírio é tão presente
que chego a tocá-lo com a ponta da língua
delicioso sabor!
Tõe roberto
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