quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
AMORES ENCARCERADOS
Eu, minha neguinha, preciso dar um
tempo pra minha vida.
Tô precisando olhar-me no espelho e
dizer o meu nome
Lembrar quem eu sou
Lembrar que um dia já tive asas
E sobrevoava a imensidão da minha
liberdade sem fim
do meu querer sem fronteiras
do meu ser sem barreiras
Vou sair por aquela porta e vou acelerar
o meu coração
tirar os pesos da minha alma
Calçar os meus sapatos de plumas
e vou por ai
Á procura de algo que todo mundo quer
mas não sabe o que é
talvez o tempo perdido... aquele que
não volta mais
Ou apenas uma brisa no rosto, na manha
que se anuncia...
No arrebol avermelhado do horizonte longínquo
Que queima no fundo dos meus
olhos tímidos
Tõe roberto
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