terça-feira, 21 de setembro de 2010
PRISIONEIRA
Na madrugada insone, luto com a palavra.
A palavra é rebelde.
Ela ruge, grita... esperneia.
Arranha as paredes da minha alma.
Espanca o meu âmago.
Tenta sair, ganhar asas... correr mundo.
Mas está atada ao meu lirismo.
Uma pena!
A minha palavra se achava tão confiante, tão precisa... tão viva!
Mas era apenas uma palavra prisioneira.
Dessas que nunca serão lidas... nem ouvidas.
Uma dessas palavras que fazem parte da minha inquietude.
E não servem para consumo.
Jamais serão entendidas.
TõeRoberto
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chegou a primavera e esta flor veio deixar um cheiro bom em teu jardim! bjs!
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