E hoje, no inicio dos tempos, esqueço os versos
e os transformos em pedras.
E convivo com a dureza das palavras
Ora se tornam armas com as quais eu sangro
as sutilezas da alma
E as empunho com força
E sangro e faço sangrar
É a lei da pedra, nada posso fazer
A não ser pisar nas pontas das suas
cruas fronteiras.
E me autoflagelar nas asas da sua dureza
Do que é feito as humanas palavras
Tõe roberto
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